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Com restrições a queimadas, podão é coisa do passado, afirma tratorista

Agropecuária | Publicada em 20/04/2015

Boa parte dos migrantes que ainda vivem na região de Ribeirão Preto (SP) teve de se adaptar à nova realidade dos canaviais, hoje repletos de máquinas agrícolas. A mecanização ganhou força a partir de 2007, quando aumentou a restrição às queimadas, que facilitavam o corte manual, mas trazem riscos ambientais. Com a máquina, é possível colher a cana crua, o que fez cair a contratação de boias-frias. "Precisei me qualificar para deixar o podão, que é puxado. Isso é passado", diz o tratorista João Lindomar dos Santos, 43, que saiu do Paraná para viver na região de Ribeirão Preto nos anos 1990. Ele recebe pouco mais de R$ 2.000 mensais, valor superior ao de muitos boias-frias, que não chega a R$ 1.500. Contudo, mais importante que o valor, diz, é que o serviço é menos extenuante. Ainda no corte de cana, o ex-migrante Valdomiro Rodrigues, em Guariba desde 1987, disse ter visto desde então conterrâneos (é mineiro) irem embora, por não aguentar a jornada de trabalho. "Muita coisa mudou. As condições de trabalho melhoraram bastante, mas, por outro lado, muitas usinas fecharam devido à crise e muitas pessoas ficaram desempregadas. Não são todos que sabem trabalhar com máquinas." Para o presidente do sindicato, Wilson Rodrigues da Silva, 48, é preciso que o trabalhador aceite que a mecanização engoliu os empregos no campo. "Nós sabíamos que esse dia [fim da migração] chegaria. Ainda há empregos, mas são poucos", diz. Segundo Iza Barbosa, consultora em responsabilidade social corporativa da Unica (entidade das usinas), trabalhadores que perderam vagas no campo estão fazendo cursos do Pronatec, entre outros. "As usinas estão requalificando cada vez mais. Funções como soldador, eletricista, mecânico e motorista são alvo das empresas. Não é só o trabalhador que precisa do emprego na usina, ela também precisa do funcionário." O setor sucroalcooleiro perdeu 22.551 vagas em 2014, segundo dados do Ministério do Trabalho. No ano anterior, havia perdido 1.241. "Hoje não vale a pena vir para São Paulo cortar cana. Com a mecanização, não há emprego", afirma Carlos Fredo, pesquisador do IEA. Marcelo Toledo Fonte: Folha de S. Paulo

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