Agropecuária | Publicada em 17/04/2015
Presente no Brasil há 20 anos, a Netafim, empresa pioneira e líder mundial em soluções de irrigação por gotejamento, apresenta o primeiro sistema de irrigação subterrâneo por gotejamento do País que, tem se mostrado, principalmente nas últimas três safras, uma alternativa em lavouras de cereais e grãos, como a soja e o milho. Os tubo gotejadores são enterrados e, por isso, proporcionam melhor utilização da água, de forma precisa e na quantidade exata necessária, fator de extrema importância no contexto de irregularidade dos índices de chuva enfrentado por diversas regiões do Brasil. Se comparado com a irrigação feita por pivôs centrais, o sistema por gotejamento existe uma redução de 20% a 30% no consumo de água e, também, em gastos com a energia elétrica. Além disso, aumenta a produtividade com menos impacto ambiental. É o caso do produtor Flávio José Fialho Velho da Fazenda Três Capões, em Palmeira das Missões (RS), que resolveu testar a tecnologia na safra de 2012/2013, com sua plantação de milho. A utilização da técnica veio como alternativa para a irregularidade de chuvas que, segundo o agricultor, “prejudicava a lavoura e não dava para cobrir os custos no final da colheita”. Os resultados alcançados logo no primeiro ano já foram significativos. Nos 80 hectares – de um total de 1,3 mil - onde foi implantado o sistema de irrigação inteligente, a produtividade chegou a 280 sacas de 60 quilos por hectare, valor 46% maior em relação à área de sequeiro, na qual a produtividade foi de 150 sacas por hectare. Já na temporada de 2013/2014 o milho alcançou a marca de 318 sacas por hectare, onde se utilizou com eficácia a técnica fertirrigação. Na safra deste ano Fialho Velho apostou na soja, e as previsões para a colheita na área irrigada com gotejamento, que acontece entre o final de março e início de abril, são animadoras, “serão 100 sacas por hectare, o dobro da área sem irrigação”, diz Lucas Ferreira Vaz, administrador da propriedade e responsável pela implantação do projeto. Quanto à expectativa de crescimento do agronegócio e, por consequência, das instalações do sistema pelo Brasil, o gerente agronômico da Netafim, Carlos Sanches, acredita que até 2017 é possível dobrar o atual faturamento da companhia, com expansão de 20% para este ano. “O aumento de área virá à medida que a técnica de gotejamento subterrâneo passar pela fase de ajuste para cada cultura no Brasil”, declara o agrônomo. Fonte: www.agrolink.com.br
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