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Conferência analisa impacto do solo na agricultura

Agropecuária | Publicada em 02/04/2015

 Documento realizado ao final do evento propôs consolidar normas, políticas públicas e ações globais relacionadas ao tema

"Em relação ao solo temos que agir como fazemos com a saúde: prevenir em vez de remediar." Com essa fala o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, abriu os trabalhos da Conferência Governança do Solo realizada em Brasília entre os dias 25 e 27 de março.

Organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em parceria com a Embrapa, o evento levou à capital federal autoridades brasileiras e mundiais no assunto que, durante os três dias de debates, elaboraram a Carta de Brasília, com recomendações aos tomadores de decisão sobre o manejo e conservação da terra.

Os solos constituem insumo fundamental para o desenvolvimento humano. Nenhum país consegue desenvolver-se sem acesso a esse recurso natural e a suas riquezas.

Apesar de toda a sua importância, os solos do planeta estão sob risco: estima-se que, nos últimos cinquenta anos, a quantidade de terra agricultável per capita diminuiu cerca de 50% no mundo e cerca de 33% das terras é afetada pela erosão.

Mapear o solo

Ao reiterar a importância do recurso solo Lopes lembrou que o solo é tão fundamental que é pesquisado até em outros planetas, como Marte, por exemplo. Por outro lado, se já estudamos o solo até fora da Terra ainda o negligenciamos em nosso País.

"Os levantamentos e mapeamentos de solo no Brasil ainda são em escalas insuficientes, que não atendem necessidades de políticas públicas tais como planejamento territorial ou mitigação de gases de efeito estufa", revelou a pesquisadora da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Mendonça.

Mas qual seria o custo para o Brasil ter seu solo mapeado em escala ótima para a aplicação de políticas públicas? O também pesquisador da Embrapa Solos Jesus Baca fez o cálculo: seriam necessários 7 bilhões de reais para mapear nosso país numa escala de 1:25.000, em um trabalho que consumiria entre 10 a 20 anos devido à grande extensão territorial brasileira.

"Com o levantamento em ótima escala o produtor não vai gastar com fertilizantes que a terra vai descartar. Além de evitar outros problemas como a erosão e a compactação", conclui Jesus.

Solo e sustentabilidade

A terra é um recurso finito, que tem que ser tratado de maneira inteligente e sustentável. O conceito de sustentabilidade é recente, surgiu em 1977, procurando unir três pilares: o ambiental, o social e o econômico.

Alguns objetivos de desenvolvimento sustentável estão intimamente ligados à conservação do solo, como a erradicação da fome e a busca pela segurança alimentar.

Com a adoção do plantio direto em 20 milhões de hectares no Brasil (contra apenas 2 milhões em 1992) o País deu um exemplo para o mundo em relação ao uso sustentável do solo, como fez questão de lembrar o representante da FAO no Brasil Alan Bojnic: "o aperfeiçoamento do plantio direto é um presente do Brasil para o mundo em termos de conservação do solo".

Mas não é apenas o plantio direto que conta nesta relação entre solo e sustentabilidade. Assim como no caso da poluição do solo também é fundamental estabelecer indicadores em sustentabilidade.

"Precisamos estabelecer métodos e ferramentas para saber o quanto cada atividade é sustentável em determinada área", afirma a pesquisadora da Embrapa Solos, Ana Paula Turetta. Pensando nisso, a Embrapa desenvolveu uma metodologia, o APOIA-NovoRural, que tem medido com eficiência a sustentabilidade na propriedade rural.

Carta de Brasília

A Carta de Brasília, divulgada no encerramento do evento, no dia 27 de março, propõe que o executivo e o legislativo articulem-se de modo a revisar e a consolidar as normas que regem a governança da terra, com a promoção da sustentabilidade do uso dos recursos solo e água, a fim de proporcionar uma maior clareza e melhor apropriação do tema.

São propostas também algumas oportunidades de melhoria na relação do homem com o solo, tais como, construção de um fórum permanente de discussão e troca de informações acerca do solo, com interfaces locais, regionais e internacional, a fim de promover o avanço contínuo das políticas e ações globais relacionadas ao tema.

O registro também propõe destaque para o solo nas políticas que promovam o desenvolvimento, com o estabelecimento de critérios mínimos para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção agrícola.

A carta pode ser lida na íntegra no site do evento.
http://www.governancadosolo.gov.br/

Fonte: Portal Brasil

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