Agropecuária | Publicada em 25/08/2014
O setor mais representativo e competitivo da economia brasileira movimenta hoje aproximadamente R$ 1 trilhão, o que representa atualmente cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Sem esse grande motor propulsor financeiro que é o agronegócio, o país perderia aproximadamente 41% da sua força de exportação. Segundo o MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), o agronegócio brasileiro caminha para a próxima década com foco na competitividade e na modernidade, fazendo da utilização permanente da tecnologia um caminho para a sustentabilidade.
Enxergando essa oportunidade, a FEACOOP 2014 (Feira de Agronegócios Coopercitrus Sicoob Credicitrus), que aconteceu de 05 a 07 de agosto, em Bebedouro, no interior de São Paulo, e teve como tema: “Tecnologia Melhorando Resultados”, superou as expectativas faturando acima dos R$200 milhões esperados e, contou com a presença aproximadamente 10 mil cooperados e produtores rurais. “Tecnologia melhorando resultados foi o tema escolhido para a Feira, mas esse tem que ser lema no dia a dia da agricultura. A Coopercitrus está tratando isso como o foco principal de trabalho. Só se reduz o custo de produção desenvolvendo melhor a atividade sabendo utilizar as ferramentas tecnológicas tais como agricultura de precisão e biotecnologia, isso é fundamental para a melhoria do processo no campo. O papel da cooperativa é proporcionar ao pequeno e médio agricultor acesso as tecnologias que sejam aplicáveis, sempre observando a relação custo beneficio”, comenta o diretor de marketing da Coopercitrus, Fernando Degobbi.
A FEACOOP cresceu não só em números, mas também em tamanho contando com a parceria de 160 expositores, 40 a mais que o ano passado. Houve um aumento de estandes com uma nova área de exposição de insumos que antes era de 9.500 m² e passou para 14 mil m² e também na área de exposição de máquinas nos estandes externos, contemplando um espaço de 60 mil m², além do espaço de 20 mil m² com o pivot central irrigado e 30 mil m² com máquinas da Valtra do Brasil para test drive.
Com esse crescimento tanto em faturamento quanto em espaço físico, a FEACOOP é uma feira de expressão e influência no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro. “Na FEACOOP disponibilizamos os insumos e máquinas mais modernos nas melhores condições de preço e prazo. Sabemos que aumento de produtividade requer investimentos. Valeu a pena conferir a Feira que já se destaca como uma das mais importantes do país”, afirma o presidente da Coopercitrus, José Vicente da Silva.
Na Feira os produtores conheceram um campo de alta tecnologia em grãos e em cana-de-açúcar, que apresentou as ferramentas necessárias para o crescimento da rentabilidade e da produtividade com menos custo, avaliando os benefícios das novas práticas de agricultura de precisão em grãos e no plantio de mudas de cana com taxa variável e controle de segmento das linhas de plantio com mudas pré-brotadas (MPB) em uma área irrigada por Pivot Central. “Precisamos cada vez mais entender o que existe de área de expansão e criar condições para que elas passem a produzir mais, e a FEACOOP foi uma oportunidade para o agricultor reduzir o custo de produção, conhecendo as tecnologias que melhoram a produtividade e também acessando condições comerciais melhores. Isso impacta diretamente no resultado do produtor. A convergência desses aspectos e fatores levou ao resultado de faturamento acima do esperado, mas sabemos que o cenário não é motivador, porém, nossa função, como cooperativa grande e atuante, é realmente não medir esforços para proporcionar ao cooperado o melhor em negócio e em tecnologia”, afirma Fernando Degobbi.
O agronegócio paulista é responsável por 18,1% de todas as exportações do agronegócio brasileiro, ante 20,4% em igual semestre de 2013, e por 36,4% das importações, ante 36,2% comparados ao mesmo período. O Instituto de Economia Agrícola (IEA) informou que abalança comercial do agronegócio paulista gerou superávit de US$ 5,87 bilhões no primeiro semestre de 2014, queda de 17,56% ante os US$ 7,12 bilhões de igual período de 2013.
Mesmo com um cenário decrescente a Coopercitrus no último ano cresceu 120%, faturando R$ 1,6 bilhão, vem trabalhando para apoiar o grande, o pequeno e o médio produtor em todas as suas atividades. “O que a cooperativa propõe é que estes agricultores, principalmente os pequenos e o médios, tenham boa produtividade nas suas lavouras. Nós queremos que ele seja viável e com isso contribua para que o Brasil seja o celeiro do mundo realmente”, explica José Vicente da Silva.
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