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Produção de etanol de milho cresce mais de 7.000% em MT

Agropecuária | Publicada em 19/08/2021

Alternativa sustentável para diminuir o uso de combustíveis fósseis, o etanol de milho teve aumento na produção em mais de 7.000% desde que teve início em Mato Grosso. Na safra 2013/2014, eram 37 milhões de litros ao ano, número que subiu para 2,7 bilhões em 2020/2021. O estado concentra 12 das 19 usinas do biocombustível instaladas no país e é responsável por 86% do que é produzido nacionalmente. Os dados são da União Nacional do Etanol de Milho (Unem) e Agência Nacional do Petróleo (ANP). A estimativa é que o setor possa chegar a produzir 8 bilhões de litros em 2027/2028. Somente duas das usinas instaladas no Norte de Mato Grosso produzem, anualmente, quase 1,5 bilhão de litros do etanol de milho. O presidente do grupo responsável pelas duas indústrias, Rafael Abud, elogia o potencial mato-grossense para o setor. “Quando a gente veio investir em Mato Grosso, o que mais nos atraiu e chamou a atenção era a própria capacidade de Mato Grosso e do produtor mato-grossense de produzir duas safras no mesmo ano e com alta tecnologia e com alta produtividade. E mais do que isso, a capacidade de expandir”, disse Abud. Uma das usinas instaladas do grupo presidido pro Abud no estado tem cinco tanques, cada um com capacidade de armazenar 15 milhões de litros do biocombustível, totalizando capacidade de estocagem de 75 milhões de litros. De lá, o biocombustível é enviado às bombas, responsáveis por abastecer os caminhões que levam o etanol para as distribuidoras. Preço, demanda e tipos de usinas A chegada das fábricas aumentou a demanda pelo milho e fez o grão ganhar preço. As indústrias compram o cereal de forma antecipada, o que garante remuneração futura ao produtor. As usinas estão, por exemplo, em fase de aquisição do milho que vai ser plantado em 2023, diz a Unem. As outras sete usinas do país ficam em Goiás (cinco unidades), Paraná e São Paulo. Atualmente, há uma unidade em construção em Mato Grosso do Sul. Existem três tipos de usinas de etanol de milho: usina full: de dedicação exclusiva ao etanol de milho; usina flex: usinas de cana-de-açúcar adaptadas para que possam produzir etanol de milho no período da entressafra, aproveitando vapor e destilação, por exemplo; usina flex ful: usinas de cana-de-açúcar que montam em paralelo uma usina de etanol de milho. Transformação e aproveitamento Para se transformar em etanol, o grão é moído e passa por um processo de fermentação e destilação. E, na usina de etanol, o grão é totalmente aproveitado: vira ração para alimentar animais - a estimativa da Unem é que são cerca de 300 kg de farelo a cada tonelada do cereal - e dele é possível extrair o óleo, com 19 kg a cada tonelada. Nas usinas, o milho vira ainda energia para fazer os motores funcionarem - a principal fonte é a queima da biomassa a partir de eucaliptos cultivados pelos produtores. "Essa biomassa vem até a fábrica. Ela é queimada em caldeiras movidas a biomassa, que gera vapor, e esse vapor gera energia elétrica através de uma turbina e abastece não só a fábrica como também a rede local de energia” , declarou Abud. Empregos A expansão do etanol de milho também gera empregos. Só em uma das indústrias foram abertas 200 vagas entre abril e junho. “Hoje, o Mato Grosso é o celeiro do mundo e fazer parte disso pra mim é muito gratificante, eu me identifico muito com a área que atuo que está próxima do produtor, ajudando ele a comercializar a sua produção”, disse Luiz Dallabrida Júnior, comprador de grãos da usina que foi contratado nesse período. Novo ciclo e futuro Para Guilherme Nolasco, presidente da Unem, a instalação das indústrias de etanol de milho representa um "novo ciclo de desenvolvimento de Mato Grosso". “Aí você gera emprego, gera renda, gera impostos para o desenvolvimento dos municípios, da infraestrutura das rodovias, enfim. O estado está realmente incentivando muito e dando condições para que as indústrias se instalem e continuem esse ciclo econômico”, disse Nolasco. Ele considera que o futuro do etanol é ser cada dia mais utilizado, dada a necessidade de haver mais sustentabilidade e de se honrar compromissos internacionais referentes à redução na emissão de gases de efeito estufa no planeta. "Penso que é uma agenda muito mais conjunta do uso global do biocombustível como uma matriz energética sustentável, e que hoje, comparada a todas as tecnologias disponíveis de mobilidade para os veículos do futuro, o etanol ainda é a mais econômica, o motor tem mais autonomia de uso, não tem o problema de descarte de baterias de lítio no meio ambiente e tem uma rede de abastecimento no Brasil já implantada", disse. Fonte: Portal G1

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