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China, Chicago e câmbio influenciam na manutenção em alta dos preços agrícolas

Agropecuária | Publicada em 09/06/2021

O câmbio foi o principal fator da alta das commodities agrícolas no Brasil em 2020 e vem sustentando em 2021 os patamares de preços, em especial o da soja. Neste ano, o reforço para a continuidade deste patamar veio de Chicago, com preços praticados no mercado internacional, em especial na soja e no milho. Este foi o tema central do Agropauta Web Talks realizado na noite desta segunda-feira, 7 de junho. Participaram do debate o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, o vice-presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) e sócio da Corretora Renato Agronegócios, Christiano Erhart, e o analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque. Para Roque, o grande fator que explica a maior parte deste movimento foi o fator câmbio. O analista lembro que, no início da pandemia, o câmbio puxou os preços e o mercado se movimentou internamente porque houve uma demanda muito forte da China, especialmente da soja, principalmente por causa da segurança alimentar. “Vimos a China puxando essa fila e demandando o máximo possível para garantir suprimentos em 2020 e isso enxugou estoques do Brasil e Estados Unidos com o Brasil finalizando o ano quase zerado em estoques com 2 milhões de toneladas, o que garante um mês de esmagamento. E neste ano temos o fator de Chicago, principalmente na soja e no milho, que estão em patamares muito bons”, observou. Para Erhart, a questão do câmbio foi muito importante na questão das commodities, mas citou também o impacto do grande crescimento da classe média chinesa na última década. “Houve uma ascensão social muito grande, com 400 milhões de pessoas na classe média, o que alterou totalmente a forma de consumo demandando mais produtos, em especial mudando seus hábitos alimentares nas carnes. O que fez com que a China consumir mais soja e milho, o que criou essa reviravolta principalmente no mercado de milho impactando na produção de aves e suínos do Brasil”, reforçou. Na visão do produtor, Zanetti, afirmou que mesmo com as altas, o agricultor familiar pouco pode explorar estes valores devido às estiagens que afetaram principalmente o milho e também impactaram na renda do produtor de leite. “Embora na safra 2020/2021 plantamos a custo baixo, tivemos prejuízos com a seca e alguns agricultores nem tiveram safra. Mais de 60% da safra de soja foi negociada a menos de R$ 100,00 e agora os preços estão disparados e supervalorizados. Estamos preocupados, em especial na agricultura familiar, com os produtores de leite, pois o produtor não conseguiu fazer a silagem de qualidade e temos que fazer a suplementação de que o custo de produção subiu muito. Ele acaba tendo menos lucratividade do que na safra 2019/2020 com preços mais baixos”, salientou. Fonte: AgroEffective

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