Agropecuária | Publicada em 18/05/2021
A importância da cana de açúcar na formação do índice de preços recebidos pelo produtor paulista -- que subiu 1,86% no quarto mês de 2021 (Tabela 2) - pode ser visualizada quando se exclui esse produto do cálculo. Nesse caso, o índice geral teve elevação menor (+0,52%) e o de produtos vegetais apresentou queda de -1,02% . No mês de abril/2021, 11 dos 16 produtos analisados tiveram elevações de preços. Destacaram-se os reajustes de milho (+9,07%) e carne suína (+7,24%). Já as maiores das que foram apresentadas pelas culturas de banana nanica (-43,00%) e tomate para mesa (-12,37%). ÍNDICES ACUMULADOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES No acumulado de abril/2020 a abril/2021, todos os índices apresentaram reajustes positivos . O IqPR variou positivamente em 11 meses nesse intervalo (Figura 2), num acúmulo de reajuste de 35,47% (Figura 1). Desde o mês de junho/2020, momento ápice do acometimento da população brasileira pela primeira onda de contaminação do vírus da covid-19, as altas dos índices foram acentuadas progressivamente até o mês de novembro/2020. Ressalta-se que, no acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, o reajuste do IqPR atinge 7,26%. Nesse intervalo de 12 meses, a alta dos produtos de origem animal (IqPR-A) chegou a 55,98%, enquanto os produtos de origem vegetal subiram 28,21% (Figura 1). Nesse período de análise, 15 produtos do levantamento tiveram reajustes. Milho (84,56%), carne de frango (83,67%) e soja (80,46%) foram as culturas que apresentaram as maiores altas no campo paulista nos últimos 12 meses. Fonte: IEA - Instituto de Economia Agrícola
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