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Cana: no intervalo da seca de 2020 e a estiagem iniciada, "águas (até) de março" não funcionaram

Agropecuária | Publicada em 12/04/2021

Os sinais de quebra de safra, na temporada que oficialmente começou em 1º de abril, são bastante comentados por produtores. Chuvas mais curtas até que ajudam na qualidade do açúcar concentrado, mas os volumes menores descompensam, no fim das contas. O pior é que o período de boas precipitações -- dezembro a março -- que intercalou a seca prolongada até novembro e este início de outono, não foi bem distribuído. Assim, a sucroenergia paulista da região de Araraquara já estima prejuízos que pode avançar muito dentro da margem de quebra no Estado. Paulo Sentelhas, professor de agrometeorologia da Esalq/USP, alerta para até 30%, contabilidade que carrega o baixo armazenamento hídrico do solo. Um dos piores balanços hídricos em 10 anos, disse ele há poucos dias. A Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara (Canasol) registrou um 1º trimestre ruim. Os índices pluviométricos ficaram muito abaixo dos mesmos meses de 2020. E as "águas de março fechando o verão" foram representativamente pobres, avisa o presidente Luís Henrique Scabello de Oliveira. Até dia 18, os técnicos da entidade mediram 47 mm de chuvas, contra média de 123 de março/2020, que já havia sido abaixo do normal. Em janeiro, ápice do regime chuvoso no C-S, Araraquara teve 40,5 mm, longe dos 278 mm do ano anterior. Como planta semi-perene, tem cana para ser cortada nos três períodos da safra. Então, se as previsões meteorológicas da Esalq/USP e de institutos se confirmarem para este trimestre, a cana de meio de ano assegura prejuízo na certa. A cana de fim de safra ainda pode ter alguma chance de recuperação, se no 3º trimestre São Pedro ajudar. A cana precoce, a que começa a ser cortada agora, sim, está comprometida, porque foi a mais sofrida com as poucas chuvas de março de 2020 em diante, sob pressão maior no segundo semestre. Na produtora AgroQuatro-S, com propriedades entre a região de Campinas a Ribeirão Preto, a perda vai ser de 10% a 15%. "A de meio de ano ainda não sabemos, mas se não chover mesmo a quebra está assegurada", diz Sérgio Castro, da família proprietária, e também pesquisador. No geral, a empresa trabalha com 95 toneladas de produtividade por hectare, se tanto. No ciclo passado, foi de 112 t/ha. Para os lados do tradicional quente e seco Oeste paulista, a quebra de 12% está configurada na safra 21/22. Pode ser mais, a depender da confirmação da secura que vem pela frente. Nelson Peres, presidente da Norplan, associação que reúne os produtores da região de Penápolis, adianta que as "canas em geral estão menores que na mesma época do não passado e tudo indica numa produção menor e safra mais curta". Fonte: Money Times

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