Agropecuária | Publicada em 13/10/2020
Não por acaso, até para a China que, em 2020, torna-se a principal cliente da indústria de frangos russa. Pelas mais recentes avaliações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 2020 a Rússia deve produzir pouco mais de 4,7 milhões de toneladas de carne de frango, ou seja, mais de 3,5 vezes o importado no início deste século. Não deixou de ser importadora (exceto dos EUA): no corrente exercício deve importar cerca de 220 mil toneladas de carne de frango, cerca de 1,6% menos que o registrado em 2019, ocasião em que importou perto de 224 mil toneladas, 28% delas provenientes do Brasil (o maior fornecedor, com 60% do total, é a vizinha Belarus, antiga Bielorrússia). O mais curioso, porém, é que a Rússia vem exportando quase o mesmo volume importado. No ano passado foram 172 mil toneladas, volume que neste ano deve aumentar 25% e chegar às 215 mil toneladas, ou seja, quase 98% do total importado. Mas a Rússia não para aí. Pois a previsão do USDA é a de que em 2021 se tornará exportadora líquida. Neste caso a projeção é a de que importe 210 mil toneladas, perto de 5% menos que em 2019, e exporte 220 mil toneladas, 2,3% mais que neste ano. O mais provável, porém, é que esses volumes sejam superados. Pois só no primeiro semestre de 2020 a Rússia já exportou quase 60% mais que no mesmo período de 2019, chegando às 111.439 toneladas. Desse total, conforme o USDA, 76.753 toneladas tiveram por destino o mercado chinês, aberto para o frango russo desde maio de 2019. Pouco mais de 55% desse volume estiveram representados por pés/patas, outros 33% por asas e pouco mais de 10% por coxa/sobrecoxa de frango, item que, no início desta década, sustentava as exportações dos EUA para a Rússia. Fonte: AviSite
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