Agropecuária | Publicada em 05/09/2013
A Basf em parceria com a Coopercitrus realizará no mês de outubro, na fazenda Santa Irene, propriedade da Fundação Abilio Alves Marques, o plantio de 6.668, que fazem parte do programa “Pegada de Carbono”, que mede o total das contribuições para as mudanças climáticas. Para essa ação foram analisadas toda a emissão de gases produzido no carnaval do Rio de Janeiro, RJ, pela Escola de Samba de Vila Isabel.
A Coopercitrus que é parceira da Basf em ações de sustentabilidade como o Projeto Mata Viva de educação ambiental com as escolas municipais de ensino e de adequação para reflorestamento das propriedades dos cooperados. “O plantio de mudas responsáveis pela neutralização do Dióxido de Carbono será realizado em uma área de um parceiro do Programa Mata Viva de Adequação e Educação Ambiental, ou seja, um parceiro que têm uma preocupação com a sustentabilidade”, comenta Maurício Russomanno, vice-presidente da unidade de Proteção de Cultivos da Basf para o Brasil.
O plantio das árvores foi anunciado no evento que aconteceu no dia 16 de agosto, no Solar Imperatriz do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O encontro reuniu os representantes da Basf, da Fundação Espaço Eco (FEE), da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, autoridades, convidados e jornalistas.
Após quatro meses de compilação de todos os dados, a FEE e a Basf chegaram aos números de compensação: foram emitidas 1.054,74 toneladas de Dióxido de Carbono equivalente. Para efeito de comparação, este número é o equivalente às emissões de um caminhão de 14 toneladas dando cerca de 20 voltas completas na circunferência da Terra ou ainda 930 viagens de ida e volta entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (pouco mais de 800 km) feitas por um caminhão com as mesmas características.
Todo estudo foi baseado nas metodologias da ISO 14.040, recomendadas pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) sobre efeito estufa, nas quais são avaliados os impactos diretos e indiretos e parte do ciclo de vida dos produtos. Este método avalia aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto ou serviço, compreendendo etapas que vão desde a retirada de suas matérias-primas da natureza, passando pelo processo produtivo até a disposição final do produto, que também é conhecida como análise “do berço ao túmulo”.
Para a neutralização da emissão destes gases é necessário plantar e monitorar o crescimento de mais de 6 mil árvores. A Basf realizará o plantio de 7.000 mudas, o equivalente a 4,2 hectares ou mesmo quatro campos de futebol, além das mudas que serão plantadas na Fazenda a Basf escolheu algumas propriedades dos agricultores convidados pela empresa para participar do carnaval 2013. Para esse plantio, serão utilizadas árvores de 80 espécies diferentes do Bioma Mata Atlântica em cada hectare.
Sobre o Programa Mata Viva
O Programa Mata Viva é realizado com organizações ligadas à atividade agrícolas em importantes regiões produtoras do País. O programa já tem áreas de plantio nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso, nos quais estão contemplados os biomas de Mata Atlântica e Cerrado.
Sobre a Fazenda Santa Irene
A Fazenda Santa Irene em Bebedouro, SP, era de Aracy Marques Araújo, tradicional fazendeira da cidade, que destinou em vida, suas propriedades agrícolas para a Fundação Abílio Alves Marques, que funciona na Fazenda Santa Irene. O nome da Fundação é uma homenagem que Dª Aracy quis prestar ao seu pai, Sr. Abílio Alves Marques, falecido em consequência de um câncer. A Fundação tem como fonte de recursos a atividade agropecuária das propriedades rurais que possui, mantendo com a renda o ambulatório de prevenção e combate ao câncer nas dependências do Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira, em Bebedouro, SP, onde oferece apoio médico aos portadores de câncer nos tratamentos paliativos (terapia da dor), dando ainda suporte psicológico aos pacientes e seus familiares.
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