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Faturamento das usinas com venda de etanol cai pela metade no início da safra no Centro-Sul, diz Unica

Agropecuária | Publicada em 07/05/2020

A entidade não divulgou valores financeiros absolutos, mas confirmou que a queda na comercialização chegou a 34,8%, mesmo com uma produção em alta na primeira quinzena de abril. A Unica associa o resultado à baixa demanda pelo combustível, causada pela menor circulação de pessoas na pandemia da Covid-19, bem como à guerra comercial entre Arábia Saudita, que derrubou o preço do barril do petróleo no mercado internacional e, consequentemente, da gasolina, concorrente do derivado da cana nos postos. A baixa nos preços - o produto saiu até 26% mais barato das usinas do estado de São Paulo - beneficia os consumidores, que chegaram a pagar preços recordes durante a entressafra. Por outro lado, Unica menciona um risco de colapso das atividades do setor sucroenergético com a redução do faturamento e defende a adoção de medidas emergenciais por parte do governo federal. No final de abril, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou a defender o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina como uma forma de tentar ajudar o setor de etanol, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha descartado essa possibilidade em março. O tributo federal, que pode ser usado para estabilizar o preço da gasolina, hoje é de R$ 0,10 por litro do derivado do petróleo. Vendas em baixa Na primeira quinzena da safra 2020/2021, as usinas do Centro-Sul comercializaram 31,56% menos etanol hidratado - combustível concorrente da gasolina. Foram 597,8 milhões de litros diante de 873,5 milhões de um ano atrás. A comercialização do etanol anidro - que vai misturado à gasolina - caiu 34,86%, com 201,1 milhões de litros contra 308,8 milhões em 2019. A redução nas vendas contrasta com a produção, em alta de 20,44% para o etanol hidratado e de 142% para o anidro, em um cenário também de elevação de 61% na moagem da cana nas 178 usinas em atividade até então, com 22,3 milhões de toneladas, o segundo maior índice histórico para o período, somente atrás do cilo 2016/2017. Como já era previsto pelos empresários antes da pandemia, o mix do etanol nas usinas caiu: de 76,51% na safra anterior, que foi a maior da história, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o combustível corresponde a 60,31% da produção. Enquanto isso, a participação do açúcar saltou de 23,4% para 39,7% e atingiu 948,5 mil toneladas, mais que o dobro da safra passada. Em detrimento do etanol, o Grupo Tereos, com unidades industriais em Pitangueiras (SP) e outras seis cidades do noroeste paulista, prevê que a participação do açúcar nas usinas salte para 68% no ciclo 2020/2021, afirma Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo da empresa. Na safra passada, essa margem foi de 60,2%. "Como se sabe, o nosso setor está sofrendo o efeito de duas crises: a disputa comercial sobre o petróleo entre Rússia e Arábia Saudita e, desde março, a Covid-19. Com a baixa de preços do petróleo e a consequente queda dos preços do etanol, já havíamos tomado a decisão de aumentar o mix para o açúcar", diz. Segundo ele, o grupo tem condições de estocar até 70% da produção de etanol, na expectativa de que as condições de mercado para o combustível sejam mais favoráveis, principalmente com uma maior preocupação com a saúde e o meio ambiente associada a um maior consumo do derivado da cana-de-açúcar. O setor sucroenergético também deve ser beneficiado pelo Renovabio, política de biocombustíveis do país que entrou em vigor no final do ano passado. "Já era comprovada a relação entre problemas respiratórios e a poluição, e agora vários estudos têm apontado um aumento na taxa de mortalidade com a Covid-19 em locais mais poluídos. Com isso, as pessoas deverão começar a optar cada vez mais pelos biocombustíveis em detrimento dos combustíveis fósseis. Acredito que as políticas públicas para aumentar o uso do etanol devem ganhar força, não apenas no Brasil, mas em outros países." Fonte: Portal G1

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