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Genômica para um salto de produtividade na pecuária

Agropecuária | Publicada em 01/04/2020

Este salto no desenvolvimento agropecuário se deu por conta de uma combinação de fatores - abundância de recursos naturais e investimento em ciência e tecnologia. Incrementos de produção e de produtividade também foram conquistados na pecuária. De acordo com o Beef Report 2019, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), de 1990 a 2018 a produtividade aumentou 176%. Nesse período, o Brasil passou de 1,63 @/ha/ano para 4,5 @/ha/ano. A produção de carne cresceu 139%, enquanto o uso de pastagem recuou 15% (de 191,4 milhões de ha em 1990 para 162,2 milhões de ha em 2018). Isto só foi possível com o aumento de adoção de tecnologias no campo. Hoje, o País figura como um dos principais atores na produção e no comércio de carne bovina no mundo - somos o 2° maior produtor e o maior exportador. Até 2030, espera-se que produzamos mais de 34 milhões de toneladas de proteína animal. Estes são números grandiosos e, apesar de termos o maior rebanho do mundo, ainda há muito espaço para melhorarmos nossos índices de produtividade e de qualidade da carne. Há dez anos, a tecnologia genômica, por exemplo, vem sendo amplamente estudada no Brasil como uma ferramenta para auxiliar pecuaristas a melhorarem seus rebanhos, aumentarem a produtividade e a eficiência reprodutiva, bem como aumentar a lucratividade do seu sistema de produção. Segundo a Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), uma das pioneiras no uso da genômica, em 2010 a entidade trabalhava com um universo de 2.000 animais avaliados em 12 características de interesse econômico. Em 2019, esta base subiu para mais de 60.000 animais avaliados em 33 características ponderadas e a expectativa é de que este número aumente 10% este ano. Com a avaliação genômica, conseguimos obter estimativas mais confiáveis do potencial genético de um animal. É possível predizer características produtivas, como velocidade de ganho de peso e eficiência alimentar, e também características reprodutivas, como probabilidade de parto precoce, habilidade materna e perímetro escrotal, com um simples exame de DNA realizado a partir de uma amostra de pelo do animal. Com esses dados em mãos, o produtor pode traçar estratégias de seleção e de evolução do seu rebanho, tomar decisões mais rápidas e assertivas, canalizar seus investimentos para os animais de maior potencial de retorno financeiro e otimizar o direcionamento na aplicação dos recursos. Além de todos estes benefícios, a genômica é democrática porque está ao alcance de pequenos, médios e grandes produtores. O uso desta tecnologia permite que o pecuarista incremente a produção, sem precisar aumentar o número de cabeças ou a área utilizada, contribuindo para que os sistemas de produção sejam cada vez mais sustentáveis. Por Rafael Moreira - É médico-veterinário e gerente de produto da Zoetis. Fonte: Interfuse Communications

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