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Com aumento de importações, contas externas fecham fevereiro com déficit de US$ 3,9 bilhões

Agropecuária | Publicada em 30/03/2020

As contas externas brasileiras de fevereiro fecharam em déficit de US$ 3,9 bilhões. O rombo foi maior do que o esperado pelo mercado e puxado por resultados menores na balança comercial. A estatística foi divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC). O resultado veio em linha com a estimativa do Banco Central, que esperava um resultado negativo negativo de US$ 4 bilhões, mas acima da expectativa do mercado, na ordem de US$ 3,4 bilhões. O resultado de fevereiro ainda não reflete o ponto mais crítico da crise mundial do coronavírus até agora. No dia 28 daquele mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o risco da epidemia para "muito alto", mas ainda não a classificava como "pandemia". A nova classificação só foi adotada no dia 11 de março. Para efeitos de comparação, no dia 26 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, o Brasil registrava o primeiro caso da doença. Na última terça-feira, já eram 2.201 casos confirmados e 46 mortos. No ano passado, o resultado foi um déficit menor, de US$ 3,3 bilhões. O resultado de 2020 é o maior déficit para o mês desde 2018, quando o resultado foi um rombo de US$ 5 bilhões. O déficit em transações correntes acontece quando o volume de dinheiro que sai do Brasil supera o montante que entra no país. A medida considera exportações e importações, os gastos de brasileiros no exterior e as remessas de lucros, juros e dividendos para fora. O saldo da balança comercial, diferença entre exportações e importações, registrou uma queda de US$ 154 milhões no superávit, uma das razões para o resultado negativo geral para este mês. Apesar de registrar US$ 16,4 bilhões em exportações, um aumento de 4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, as importações tiveram um crescimento maior, de 6%, chegando ao valor de US$ 13,9 bilhões. Para Gilmar Alves, economista sênior do banco BMG, o cenário já era ruim antes da crise do coronavírus, com a desaceleração do crescimento mundial, e deve piorar com o novo cenário. Segundo o economista, o choque inicial e um processo de retração da economia diminui o consumo e as exportações. — Existe uma quantidade altamente considerável de pessoas com padrão de consumo totalmente modificado. Então para aqueles que são naturalmente exportadores você tem esse problema na queda de comércio entre países - afirmou. Em uma análise do banco Goldman Sachs, o economista para a América Latina, Alberto Ramos, disse que o déficit foi maior do que o esperado pelo mercado. De acordo com Ramos, um ajuste fiscal poderia ajudar no resultados das contas externas. "Um ajuste fiscal profundo que elevasse a poupança do setor público é de suma importância para facilitar um ajuste estrutural permanente nas contas externas". Gasto público é solução: Em carta a Guedes, OCDE classifica coronavírus como ‘ameaça sem precedentes’ para a economia Também contribuíram para o resultado um déficit nos serviços, com aumento na despesa de aluguel de equipamentos e redução de despesas com viagens e um déficit na renda primária, com aumento de gastos com juros. Para o mês de março, a estimativa do Banco Central para as contas externas é de um déficit de US$ 1 bilhão. Bimestre No acumulado do ano, o resultado das contas externas para o bimestre tiveram um aumento no déficit de US$ 12,4 bilhões em 2019 para US$ 15,8 bilhões em 2020. O resultado é o maior desde 2015, quando o déficit foi de US$ 19,4 bilhões. Os resultados de janeiro de 2019 e de 2020 sofreram impactos extraordinários de exportações e importações de plataformas de petróleo, o que causou um desequilíbrio nas contas. Viu isso? Empresários defendem ação do governo para ajudar com o pagamento dos salários O resultado dos investimentos estrangeiros diretos no país caiu em comparação com o mesmo bimestre no ano passado. Em 2019 foram US$ 13,5 bilhões que entraram no país por investimento, contra US$ 11,6 bilhões neste ano. Para o mês de fevereiro, foram US$ 6 bilhões neste mês contra US$ 7,7 bilhões no mesmo período do ano passado. Apesar do resultado para o mês ser superior ao déficit das contas externas e conseguir "cobrir" o rombo, no acumulado do ano, isso não foi possível. O investimento de US$ 11,6 bilhões não é o suficiente para cobrir o déficit de US$ 15,8 bilhões no bimestre. Fonte: O Globo

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