Agropecuária | Publicada em 17/12/2019
As indústrias frigoríficas estão sem negociar grandes lotes de animais desde o inicio de dezembro e as programações de abate giram ao redor de 3 dias úteis no estado de São Paulo. Na última sexta-feira (13), o indicador Esalq/B3 encerrou cotado a R$ 216,65/@ com uma valorização de 4,06%. De acordo com o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, a variação do indicador Cepea da última sexta-feira chamou a atenção do mercado. “Olhando das semanas passadas, não tivemos uma evolução das escalas de abate já que nesta época muitos estão de férias e a tendência é a oferta ficar mais restrita que levou o indicador para cima”, comenta. Apesar das referências estarem nos patamares dos R$ 205,00/@ a R$ 210,00/@, os pecuaristas e as indústrias estão cautelosos para negociar. As escalas de abate estão ao redor de 3,5 dias úteis. “Então, não houve uma mudança significativa nas programações e os volumes de negócios ocorrem de forma pontual no estado de São Paulo”, afirma. A expectativa é que o varejo procure pelo a carne para abastecer o supermercado com as festividades de final de ano. Para janeiro, a tendência é que o consumo fique lento já que neste período a população tem que pagar os impostos. “Nós estamos otimistas para 2020, mas em Janeiro podemos ter uma acomodação nas referências”, aponta. Do lado do mercado externo, a negociação por preços menores é uma estratégia adotada pela a China. “Mesma que tenha algum reajuste nos preços de 8 p. p ainda será um bom preço e o quadro da China como um todo ainda é grave com a epidemia da peste suína que acabou com a maior parte do pantel”, relata. Com relação às condições climáticas, Coelho ressalta que as precipitações estão retomando em bons volumes. “Quem tem pasto vai demorar alguma coisa para sair e o pecuarista está vendo essa recuperação e vai esperar para negociar nos próximos dias”, destaca. Fonte: Notícias Agrícolas
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