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CEPAL: Exportações da América do Sul terão queda de 6,7%neste ano

Agropecuária | Publicada em 04/11/2019

O fluxo comercial de bens no mundo fechará o ano no menor nível desde a crise financeira de 2008, pressionado pela desaceleração da atividade global em meio à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, aponta a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) em seu informe anual.

Repercussão - A entidade ainda destaca a repercussão do impasse comercial sobre os preços das commodities, que recuaram diante do menor dinamismo global.

Desempenho pior - Nesse contexto, a América do Sul deverá apresentar um desempenho bem pior do que as demais regiões analisadas, com queda de 6,7% nos embarques. América Central, Caribe e México deverão ter altas de 2,6%, 3,7% e 2,8%, respectivamente. No agregado, haverá queda de 2,0% nas exportações da América Latina e Caribe, prevê a Cepal.

Importações - As importações da América do Sul, por sua vez, deverão cair 6,9% neste ano, quanto as da América Latina cederiam 3%, afirma o relatório.

Motivo - O desempenho enfraquecido das exportações sul-americanas, diz a Cepal, é um dos motivos pelos quais a região tem projeção modesta de expansão de Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, de 0,2%.

China - Para o encarregado de assuntos econômicos na divisão de comércio internacional e integração da Cepal, Sebastián Herreros, o que explica essa queda mais acentuada na América do Sul é o fato de esses países dependerem mais de exportações de matérias-primas, que têm como principal destino a China.

Demanda menor - A demanda chinesa vem diminuindo frente às tensões comerciais com os EUA, que estão desacelerando sua economia. "Além disso, o preço da maior parte desses produtos primários – como açúcar, soja, banana, carvão, petróleo, cacau – tiveram queda. Os únicos que escapam a esse padrão são ouro, carne de vaca e minério de ferro, que beneficia o Brasil. São os únicos 3 produtos que tiveram aumento neste ano", diz Herreros.

Produtos básicos - A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, também lembra que “a região é muito dependente das exportações de produtos básicos e tem infraestrutura deficiente” e propõe uma maior integração comercial entre os países sul-americanos como alternativa à desaceleração global.

Repensar - “A região tem que repensar seu papel no comércio mundial de bens. Temos um padrão exportador obsoleto, que deve se adequar aos desafios tecnológicos, logísticos e de sustentabilidade. É uma região que não aumenta sua inovação”, ressalta. “Temos que repensar o comércio intrarregional. Sei que há muitas disputas na América do Sul, mas também há grandes oportunidades”, diz Bárcena.

Pressão - Ainda segundo a secretária-geral da Cepal, “a demanda global de bens primários e intermediários está pressionada, não só pela disputa comercial entre as potências econômicas – que influencia as cadeias produtivas em nível global –, mas também por um processo de substituição cada vez maior das importações pela China”.

Transformação - “A China está transformando sua estrutura industrial de tal forma a substituir importações e, assim, passa a produzir bens intermediários”, explica Bárcena. “Verificamos uma desaceleração do investimento estrangeiro direto, que ocorre em linha com queda nos volumes de produção.”

Outro problema - Herreros ainda destaca outro problema: "As exportações da América Latina para o mundo devem cair 2,1%, mas as que têm como destino países da região cairão 10%. E isso é terrível porque trata-se do comércio de bens de maior valor agregado, como manufaturas, importante para as pequenas e médias empresas".

Economias regionais - No ano que vem, afirma Herreros, o crescimento das economias regionais não deverá ser muito maior do que em 2019, o que exige acordos para frear a escalada da guerra comercial. O cenário de queda da corrente comercial também conta com influência de novas tecnologias, constata a Cepal.

Fonte: Portal Paraná Cooperativo

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