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Acordo Mercosul-União Europeia: possíveis impactos no setor de frutas e hortaliças
Agropecuária | Publicada em 25/07/2019
Depois de anos de negociação, o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) deve sair do papel. Enquanto alguns produtos terão isenção de tarifas na totalidade do volume comercializado entre os blocos, outros terão cotas preferenciais fixas.
No caso do agronegócio, tudo indica que o acordo será muito benéfico para o Brasil, já que cerca de 99% das exportações nacionais terão as tarifas zeradas ou parcialmente reduzidas e, no caso da fruticultura brasileira, o acordo será ainda mais importante, porque nossos principais concorrentes nos envios à UE (como Peru, Chile e México) já são isentos de tarifas para exportação de frutas. Assim, o acordo elevará a competitividade do Brasil nos envios ao bloco, já que, segundo a Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), cerca de 60% das frutas exportadas pelo Brasil são enviadas à União Europeia, atualmente com impostos que variam entre 4% e 14%.
Fonte: CEPEA/ ESALQ
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