Agropecuária | Publicada em 27/06/2019
Conforme informou a agência Bloomberg, os chineses importaram um volume recorde de carne suína em maio. As compras totalizaram 556,2 mil toneladas (incluindo miúdos), conforme dados da Administração Geral de Aduanas da China.
Em relatório diário, a equipe de pesquisa da corretora XP Investimentos destacou essa disparada e lembrou que o movimento na China - que suspendeu as importações de carne suína do Canadá alegando inconformidades em laudos veterinários sobre resíduos de ractopamina, um promotor de crescimento - é favorável aos frigoríficos brasileiros.
Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço médio da carne suína exportada pelo Brasil no acumulado das primeiras três semanas de junho foi de US$ 3.353 a tonelada, 48,4% mais que em maio valor 72,3% superior ao de junho do ano passado.
Também em maio, as importações chinesas de soja chegaram a 7,3 milhões de toneladas, queda de 24% na comparação com o mesmo mês de 2018, segundo a Administração Geral de Aduanas. No acumulado de 2019, as importações do grão do país caíram 12%, para 31,7 milhões de toneladas.
De acordo com a agência Reuters, as importações chinesas de soja do Brasil somaram 6,3 milhões de toneladas em maio, o que representou mais de 85% das compras do país asiático. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, as compras da China de soja brasileira caíram 31%.
A queda das importações de soja da China reflete o surto de peste suína africana. Como a doença está reduzindo drasticamente o plantel chinês, a demanda do país por ração vem sofrendo redução.
No caso do milho, as importações da China atingiram 746,5 mil toneladas em maio, queda de 1,1%..
Fonte: AviSite
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