Agropecuária | Publicada em 09/01/2019
Em seus cenários, a Bolsa trabalhou com a projeção de que 50 milhões de toneladas seriam colhidas. Neste caso, as receitas estimadas variavam de US$ 17,750 bilhões a US$ 18,050 bilhões.
A Bolsa projetou três possibilidades diferentes: a primeira supõe a continuação da disputa entre Estados Unidos e China; a segunda presume uma boa quantidade de esmagamento de soja dentro da Argentina, mas ainda com muitas exportações do produto em grão; já a terceira estima a situação ideal, com a maior parte da soja esmagada dentro do país, e com a exportação dos produtos mais elaborados trazendo maior receita. No primeiro cenário, a estimativa de arrecadação é de US$ 17,750 bilhões; no segundo, US$ 17,940 bilhões; e no terceiro, US$ 18,050 bilhões.
As exportações de soja e derivados representam 30% de todas as vendas externas da Argentina. A oleaginosa é "o principal complexo exportador da economia nacional", diz o relatório.A Argentina sofreu com uma seca na última safra que reduziu a colheita em 20 milhões de toneladas. A expectativa é que, nesta safra, haja uma recuperação.
Comercialização lenta
Em outro relatório, a Bolsa de Comércio de Rosário informa que a comercialização de soja no fim de 2018 ficou 46,8% abaixo do nível registrado em igual período de 2017. Isso porque os produtores não querem vender o produto aos preços atuais e os compradores estão insatisfeitos com as margens reduzidas.
A secretaria de Agroindústria do país informou que, em 26 de dezembro, industriais e exportadores haviam comprado 3,63 milhões de toneladas da soja que começará a ser colhida em abril; em 2017, o volume estava em 6,83 milhões de toneladas. Já em 2016, era de 5,11 milhões de toneladas.
Fonte: Estadão Conteúdo
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