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“No Brasil, se mantida a disputa comercial entre China e EUA, a perspectiva é que os prêmios de exportação sigam fortalecidos ajudando a dar suporte às cotações da soja no mercado interno. Se por um lado isso tende a ter um efeito positivo no preço recebido pelo produtor, o mesmo não deve ser válido para a indústria local, que deve observar a matéria-prima mais valorizada em comparação aos produtos gerados, farelo e óleo de soja”, diz o texto do Rabobank. 

Nesse cenário, o relatório indicou também que os analistas esperam que as margens de esmagamentos pressionadas no Brasil ao longo de 2019.  Além disso, o Rabobank estima que o consumo doméstico de soja pela indústria no país deve retrair de 43,6 milhões de toneladas na safra 2017/18 para 42,5 milhões de toneladas no ciclo 2018/19. 

“Por outro lado, as exportações brasileiras de soja devem seguir aquecidas ao longo de 2019. Se confirmada a estimativa de produção e no caso de manutenção da disputa comercial entre EUA e China, o volume exportado pelo Brasil seguirá fortalecido e deverá seguir próximo de 80 milhões de toneladas em 2019”, conclui o banco em seu relatório anual de estimativas.

Fonte: Agrolink