Agropecuária | Publicada em 28/11/2018
A VLI, empresa de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos e controladora do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), já movimentou este ano mais de 5,9 milhões de toneladas de grãos pela FNS, tal volume é maior que o resultado de 2017. Com destino aos terminais localizados no Porto de Itaqui, no litoral do Maranhão, a ferrovia contribui de maneira mais eficiente para o transporte de cargas de soja, milho e farelo oriundas do leste e nordeste do Mato Grosso, sul do Pará e da nova fronteira agrícola, o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Os mais de 700 quilômetros da FNS (entre
Porto Nacional-TO e Açailândia-MA) conectam-se à Estrada de Ferro
Carajás formando uma importante conexão entre as áreas produtoras e o
mercado externo. Conectados aos trilhos da FNS, a VLI dispõe de
terminais integradores, que recebem cargas do modal rodoviário e
transferem tudo para a ferrovia. O terminal de Porto Nacional, por
exemplo, já alcançou novo recorde na movimentação anual: mais de 1,5
milhão de toneladas de soja e milho até outubro, o que representa um
volume mais de 50% superior ao total do ano passado. Além dessa unidade,
a VLI conta com o Terminal de Palmeirante, também no Tocantins. Os dois
empreendimentos inaugurados em 2016 contam com capacidade para
movimentar seis milhões de toneladas por ano. “Nos últimos anos a VLI
capacitou a Ferrovia Norte-Sul para dar suporte ao crescimento do
agronegócio na nova fronteira agrícola do país. Investimos cerca de R$
1,7 bilhão na construção de dois terminais, melhorias na ferrovia,
aquisição de locomotivas e vagõ
es e construção de uma nova oficina de manutenção”, explica Gustavo Serrão, diretor de Operações Ferroviárias.
Consolidando a ferrovia como melhor saída
A empresa acredita no desenvolvimento do leste e nordeste do Mato Grosso, do sul do Pará, do Matopiba e na consolidação da rota que conecta os trilhos ao litoral maranhense para contribuir ainda mais com o agronegócio. Em 2017, esse caminho foi responsável por movimentar 5,87 milhões de toneladas de grãos. “O sistema integrado do Corredor Centro-Norte da VLI formado por terminais, ferrovias e a conexão com os portos é uma alternativa eficiente para que os produtores alcancem o mercado externo. Há um potencial enorme e nossa infraestrutura está pronta para atender”, completa Serrão.
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