Agropecuária | Publicada em 16/11/2018
A produção de energia elétrica por meio da cana-de-açúcar em 2018, até agora, demonstrou um crescimento em relação aos últimos anos. Só no primeiro semestre, dos 15 principais grupos sucroenergéticos em cogeração, 13 produziram mais do que no mesmo período do ano passado.
Além disso, analistas do setor frequentemente apontam a cogeração como um investimento necessário para as usinas saírem de um cenário de endividamento. Um exemplo é Juliano Merlotto, sócio-fundador da FG/A. No NovaCana Ethanol Conference deste ano, ele defendeu a geração de energia por meio da biomassa como sendo muito relevante para o caixa das sucroenergéticas, e como uma possibilidade de luz no fim do túnel.
O governo brasileiro não ignora estes fatores – ainda mais quando aliados ao risco hídrico e outros elementos que podem gerar apagões elétricos –, mantendo um olhar atento à produção de energia por meio do bagaço da cana-de-açúcar. Inclusive, suas perspectivas para a produção de bioeletricidade para os próximos anos seguem crescentes, de acordo com o planejamento publicado pelo governo no início do mês.
Neste plano o governo detalha como espera que o país produza e consuma energia nos próximos dez anos.
Em relação à bioenergia, o plano é otimista e considera “o panorama promissor para o aproveitamento energético da biomassa no Brasil”. De acordo com o documento, nos últimos anos, iniciativas governamentais fomentaram a renovação e a modernização de instalações de cogeração. Isso aumentou a eficiência dos processos e, consequentemente, a geração de excedentes e sua distribuição, contribuindo para a diversificação do setor e o aumento de receita das usinas.
Fonte: Nova Cana
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